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domingo, 24 de abril de 2011

Mutirão do Bem vira estudo de caso e concorre a prêmio internacional

A iniciativa do “Mutirão do Bem – Valorizando o lugar em que vivemos”, vivenciada no município de Vitória, está participando de uma seleção mundial por ser referência de articulação local em torno do tema da redução do lixo exposto inadequadamente e por conseqüência da prevenção de desastres naturais. A GNDR - Global Network for Disaster Reduction - cujo escritório central é no Reino Unido, selecionou e editou vídeos de estudos de casos de vários países, que serão escolhidos por um corpo de juízes por meio de votação pública realizada por comentários postados no site. O vencedor irá receber um prêmio de US$ 3.000.


Para execução da iniciativa o Ateliê de Idéias contou com o apoio de vários parceiros estratégicos de fundamental importância para o sucesso do projeto, além de todos citados no vídeo, agradecemos também ao EMAU - Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo, a UNIMED Vitória, a Estrutural Engenharia, Colégio Darwin, a Ong Moradia e Cidadania dos Empregados da CAIXA, a CAIXA, Comitê de Voluntários do Banco do Brasil e à A-Ponte.


A votação pública escolherá experiências cujas ideias tenham potencial de replicação. Não há restrições quanto ao idioma, podemos comentar e torcer. Contamos com vocês. Seguem as orientações:


Para emitir seu comentário sobre o vídeo:


1. Acesse aqui o site do prêmio.
2. Logo no canto esquerdo é possível escolher o idioma do site.

3. Assista o vídeo que tem duração de 3 minutos

4. Logo abaixo você preenche seu nome e e-mail e adicione um comentário (que pode ser em português) sobre o vídeo e clique em enviar. Seu comentário - via link - é muito importante para nós. Divulgue.

5. Os demais estudos de caso podem ser vistos aqui

domingo, 17 de abril de 2011

Debate CBN: Ateliê faz propostas para melhoria da Educação e Qualidade de Vida dos capixabas


Educação é a base do desenvolvimento humano. É o processo gerador de capacidades fundamentais para que pessoas, famílias e comunidades possam ter acesso a tudo aquilo que avaliam como importantes ao seu desenvolvimento. A educação é uma condição anterior a todas as demais, como trabalho e renda.

Sob essa perspectiva a nossa diretora/presidente, Leonora Mol, participou nesta quarta-feira (13), do debate sobre Educação e Qualidade de Vida, promovido pela Rádio CBN Vitória em comemoração aos 15 anos da emissora. Clique aqui e assista.

De acordo com nossa diretora/presidente, um dos grandes desafios para o desenvolvimento é tratar a educação em sua plenitude. Não como um processo baseado apenas em uma relação de ensino e aprendizado, mas em uma relação de descoberta e compreensão do mundo, de desenvolvimento de capacidades que irão impactar todas as dimensões da vida.

“As pessoas precisam olhar para o seu entorno com uma perspectiva crítica e propositiva, percebendo as oportunidades que ali existem e entendendo como podem aproveitar o que está disponível como ferramentas para que, enquanto comunidades, consigam alcançar o que desejam para si e para todos. Assim surgem conceitos, mudanças de comportamento e de cultura que implicarão, em maior prazo, na construção de uma sociedade mais produtiva, mais justa e mais sustentável. Qualidade de vida não apenas para cada um, mas para todos”, destacou.

A educação na vivencia das ações do Ateliê de Ideias

Os primeiros passos da atuação do Ateliê de Idéias no Território do Bem foram justamente ligados a um processo educativo. Não só de ensinar, mas de construir junto com os atores locais. De propor os pontos de reflexão, pensar junto com os moradores do território e criar estruturas comunitárias que possam ser, com a capacitação desses atores, apropriadas por eles. E é nesse sentido que o Ateliê de Ideias é uma agência de desenvolvimento local – ao levar as comunidades a um processo educativo, de construção coletiva de capacidades e competências para que possam se desenvolver de acordo com suas condições e seus critérios, atendendo aquilo que eles mesmos avaliam como relevante para a melhoria de sua condição de vida. Isso ocorre na medida em que é mostrado às comunidades que desenvolvimento democrático é, antes de tudo, uma questão de opções – de entender a si mesmo e o contexto em que se está inserido, perceber as oportunidades e os desafios, e passar à ação, para atingir os objetivos definidos.

“O Ateliê de Ideias trabalhou junto com os moradores do Território do Bem, nos últimos seis anos, numa perspectiva de desenvolvimento local endógeno e sustentável, de identificação e compreensão do que o território tem de vocação e potencial e também quais são seus pontos críticos e suas limitações; de olhar para fora e reconhecer as oportunidades e os desafios. No entanto, o mais importante foi o processo formativo. Toda a estratégia foi desenvolvida juntamente com os atores locais, estágio por estágio, respeitando o ritmo necessário para que a comunidade se apropriasse de cada conhecimento e aprendesse como utilizá-lo da melhor forma, segundo suas vontades e planos. Foram diversas as atividades de formação, em que os moradores participaram ativamente, produzindo ferramentas para facilitar a organização comunitária, aprimorar a governança local e promover o diálogo propositivo para elaboração de políticas públicas participativas”, contou Leonora.

Na área de organização da economia local, a nossa diretora/presidente enfatizou que o Ateliê de Ideias trabalha na perspectiva da economia solidária. “Em parceria com a comunidade, a partir de um processo marcado pela proximidade e pelo compartilhamento de experiências, foi criado, em 2005, o Banco Bem – um banco comunitário de desenvolvimento. Embora o Ateliê de Ideias ainda seja quem administra o Banco Bem, desde o início houve uma grande atenção aos processos formativos, para que os moradores, organizados, assumissem sua governança”, destacou.

Propostas do Ateliê para desenvolvimento social e econômico sustentável no Espírito Santo

Para o Ateliê é importante que sejam desenhados projetos de desenvolvimento local para as comunidades que considerem as especificidades de seus contextos, que promovam o autoconhecimento e a formação continuada dos atores locais para que se criem e se fortaleçam instâncias organizativas de governança coletiva. Que se formem parcerias entre as comunidades, governos e investidores sociais privados para que pensem e planejem o desenvolvimento desses territórios de modo participativo. E, por fim, que haja programas e investimentos de formação dos atores locais para exercício pró-ativo cidadania e para participação qualificada nos processos decisórios em nível local (governança).

“O governo local precisa cada vez mais entender as comunidades como parceiras, não apenas nos processos de execução das políticas e dos programas, mas principalmente no planejamento. O desenvolvimento das comunidades tende a ser sustentável na medida em que os atores locais são preparados para participar e são ouvidos em todas as etapas. Processos participativos de gestão do desenvolvimento tendem a ser muito mais sustentáveis e sólidos que processos impositivos e verticalizados”, avaliou nossa diretora/presidente.

Segundo Leonora, é necessário que haja uma mudança na perspectiva avaliativa dos governos em relação ao sucesso das políticas de desenvolvimento. Os indicadores utilizados para avaliar se os programas estão sendo eficazes ou não muitas vezes trabalham com conceitos pouco dinâmicos e muito mais relacionados aos objetivos e interesses dos planejadores do que das comunidades e de seus atores. “Os resultados dos processos formativos em si precisam ser tratados como conquistas e avaliados como impactos sociais relevantes pelos governos locais, para suas políticas públicas. Do mesmo modo o capital social formado precisa ser avaliado e estudado, por representar grande ativo comunitário para todas as demais frentes de trabalho em maior prazo” ressaltou.

Propostas:

  1. Criação de uma política pública para economia solidária no Espírito Santo que enfatize a implantação de serviços permanentes e de qualidade, de apoio técnico e financeiro para empreendimentos e iniciativas produtivas. Ao tratar a demanda com uma política pública, assume-se a economia solidária como uma estratégia de desenvolvimento social e inclusão socioprodutiva;
  2. Inclusão do estudo da economia solidária nos currículos escolares e difusão do conceito para toda a sociedade;
  3. Implantação de um fundo para o desenvolvimento e expansão dos bancos comunitários de desenvolvimento, fundos rotativos solidários – como estratégias para fortalecer as economias locais, gerando trabalho e renda a partir de uma perspectiva de igualdade social;
  4. Criação de uma política pública para planejamento e gestão participativa do desenvolvimento local endógeno e sustentável dos territórios e comunidades do estado;
  5. Estabelecer canais abertos para o diálogo entre governo e sociedade, estimulando a interação com os atores sociais estratégicos e com as comunidades – em um modelo de gestão participativa e democrática, marcada pela transparência;
  6. Investir na formação de jovens e estimular a sua participação nos processos decisórios em nível local (governança) – educação para cidadania.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Programação de Jazz e Choro no Centro de Referencia do Artesanato Capixaba


Essa é pra quem gosta de ouvir uma boa música, apreciar uma arquitetura clássica e de quebra comprar lindas peças artesanais, sem sair do lugar.

Calma, eu vou explicar!

O Centro de Referência do Artesanato Capixaba, que fica no Mercado São Sebastião, em Jucutuquara, Vitória, é o mais novo berço da programação cultural da cidade.

Até o final do mês de maio, todas as quintas e sextas-feiras, o espaço recebe o projeto Mercado da Música que visa integrar a música ao espaço cultural histórico do Mercado São Sebastião e oferecer mais um espaço de apreciação musical ao público.

Serão apresentações semanais, sempre às quintas e sextas-feiras e, esporadicamente, aos sábados. Nas noites de quinta-feira, o Mercado São Sebastião se transformará no Mercado do Jazz. Às sextas-feiras, será a vez do Choro encher de melodia o espaço que é referência do artesanato capixaba. Todas as apresentações terão entrada gratuita

Lembrando que o Centro de Referência do Artesanato Capixaba é sede do Centro Público de Economia Solidária do Espírito Santo, que tem como entidade proponente o Ateliê de Ideias.

O objetivo do Centro Público é o de abrigar atividades de articulação, formação e comercialização, fortalecendo os empreendimentos econômicos solidários do estado e o Fórum de Economia Popular Solidária.

Sua implementação representa um importante passo para o fortalecimento da Economia Solidária no Espírito Santo e está intrinsecamente ligada às políticas públicas municipais de Viana, Serra, Cariacica, Vila Velha e Vitória.

Para saber mais sobre o Centro Público de Economia Solidária clique aqui!

Outra dica é chegar um pouquinho mais sedo, conhecer o espaço e os belos produtos que são comercializados no local.

Agora escolha o dia ou os dias para curtir uma boa música e aproveite para visitar o boxe do Centro Público.

Aproveite!

Programação

Abril

Dia 14 (quinta-feira), às 19h: Zémaria
Dia 15 (sexta-feira) às 20h30: Fabiano Mayer
Dia 28 (quinta-feira), às 20h30: Lançamento do CD Amores da Lua
Dia 29 (sexta-feira), às 20h30: Grupo H2O

Maio

Dia 05 (quinta-feira), às 20h30: Ava Araújo
Dia 06 (sexta – feira), às 20h30: Rogério do Cavaco
Dia 12 (quinta-feira), às 20h30: Sonoris Causa
Dia 13 (quinta-feira), às 20h30: Sociedade Livre do Samba
Dia 19 (quinta-feira), às 20h30: Maurício Fazz
Dia 20 (sexta-feira), às 20h30: Ferra Brás
Dia 26 (quinta-feira), às 20h30: Turi Collura
Dia 27 (sexta -feira), às 20h30: Choro Novo

O Mercado

O Mercado São Sebastião, uma construção em estilo neocolonial de 1949, está localizado na avenida Paulino Müller, em Jucutuquara. A estrutura abriga 14 boxes com artesanatos que vão desde especiarias, condimentos, licores e alimentos artesanais, até guias, mapas e lembranças tematizadas sobre Vitória e o Espírito Santo.O horário de funcionamento para comercialização de produtos artesanais é de terça a sexta-feira, das 14 às 20 horas, e, aos sábados, das 10 às 18 horas.

Fonte: Prefeitura Municipal de Vitória

Foto: Lojas do Centro Publico de Economia Solidária no Mercado São Sebastião.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Vitória é sede do 1º Encontro de Bancos Comunitários da Região Sudeste



Até quinta-feira, dia 14, acontece em Vitória o 1º Encontro de Bancos Comunitários da Região Sudeste, promovido pelo Programa Nacional de Fomento às Finanças Solidárias.


Com objetivo de discutir o contexto atual da economia solidária e os desafios para as finanças solidárias; apresentar o Projeto de Implantação e Manutenção de Bancos Comunitários na Região Sudeste e promover a troca de experiências entre os trabalhadores dos bancos comunitários da região, o encontro teve início ontem, pela manhã, com palestra de Sandra Magalhães, do instituto Palmas, que debateu sobre a Conjuntura Nacional.


Na parte da tarde, os representantes dos 12 Bancos Comunitários, já em atividade na Região Sudeste, tiveram oportunidade de assistir a uma apresentação dos Bancos Comunitários do Estado de São Paulo e de Minas Gerais.


Hoje, os participantes vivenciaram a rotina do Banco Bem, em Vitória. Junto com as agentes de crédito do banco, eles fizeram visitas de análise de crédito e aos empreendimentos; conversaram sobre a gestão da carteira de crédito, e com os agentes de desenvolvimento comunitário, se informaram sobre as atividades desenvolvidas na comunidade. Na parte da tarde, participaram do comitê de aprovação de crédito para as análises feitas pela manhã.


Amanhã, terceiro dia do encontro, pela manhã haverá visitas aos Bancos Terra e Verde Vida, em Vila Velha, e na parte da tarde, ao Banco Sol, em Cariacica.


O 1º Encontro de Bancos Comunitários da Região Sudeste, encerra na quinta-feira, dia 14, com uma roda de conversa que discutirá o panorama e as possibilidades para os Bancos Comunitários.


Hoje temos 12 Bancos comunitários em atividade na Região Sudeste e mais 12 estão em fase de implementação, três dos quais serão abertos aqui no Estado; sendo um em São Pedro, Vitória, outro em Nova Rosa da Penha, Cariacica, e outro em Domingos Martins.

O 1º Encontro de Bancos Comunitários da Região Sudeste contou com a execução de Fundação de Apoio a Universidade de São Paulo – FUSP e Núcleo de Economia Solidária da Universidade de São Paulo - NESOL USP. Realização da Secretaria Nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE/SENAES e apoio de Redes de Bancos Comunitários.