A Tecnologia Social “Ecos do Bem: Educação Ambiental no Território do Bem”, fomentada e assessorada pela Associação Ateliê de Ideias, ganhou o Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social, na categoria Região Sudeste. O vencedor de cada categoria recebeu troféu e um prêmio no valor de R$ 80 mil para a manutenção e ampliação de seus projetos, além de folders e um vídeo institucional para que possam divulgar seus trabalhos.
Criado em 2001, o Prêmio Fundação BB de Tecnologia Social acontece a cada dois anos e é uma das principais ferramentas de identificação e reconhecimento de tecnologias sociais em todo o país. A edição 2011 do Prêmio obteve recorde de inscrições, com 1116 projetos, em nove categorias.
Antes da entrega do prêmio, a coordenadora e o técnico do Núcleo de Desenvolvimento Comunitário do Ateliê, Denise Biscotto e Cosme Santos, respectivamente, receberam das mãos do representante da Unesco no Brasil, Vincent Defourny, o certificado do programa “Ecos do Bem: Educação Ambiental no Território do Bem” como Tecnologia Social reconhecida, com isso o Ecos do Bem passará a integrar o Banco de Tecnologias Sociais (BTS), da Fundação Banco do Brasil, disponível no endereço www.fbb.org.br/tecnologiasocial, contendo informações sobre as tecnologias e as instituições que as desenvolveram.
A Tecnologia Social “Ecos do Bem – Educação Ambiental no Território do Bem”, é uma estratégia da própria comunidade para promover a educação ambiental e o desenvolvimento sustentável local. A primeira etapa do programa foi a prática Mutirão do Bem – Valorizando o Lugar em que vivemos, que aconteceu em janeiro deste ano, com o objetivo de reduzir os pontos sujos de lixo e revitalizar as áreas degradadas.
Em duas semanas, 165 pessoas, participantes do projeto trabalharam sensibilização e educação ambiental em 2.173 domicílios. E distribuíram 1.450 contentores de lixo doméstico, a partir da prévia constatação de que muitos moradores do local nem sequer tinham lixeiras em casa.
Além disso, seis pontos sujos de lixos foram limpos, entre eles dois terrenos, das comunidades de Floresta e Jaburu, que foram transformados em parques e jardins. Comunidades e voluntários retiraram mais de seis caminhões de lixo dos locais e criaram pontos de atividades recreativas, incluindo uma horta comunitária.
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