De 1º a 31 de maio o Banco Bem concedeu mais seis créditos a moradores do Território do Bem. Foram três empréstimos de crédito habitacional, totalizando R$ 12.840,80; um crédito produtivo, com R$ 3 mil reais liberados; dois créditos de consumo, no total de 150 moedas Bem concedidas.
Entre as seis famílias beneficiadas pelo banco, nesse período, estão as de Manuel Raimundo de Souza, Luciene Gomes da Silva e Maria José Barreto, moradores do Bairro da Penha e Jaburu, respectivamente.
Crédito habitacional
De acordo com o vigilante, Manuel Raimundo de Souza, os R$ 3 mil reais concedidos pelo Banco Bem, através do crédito habitacional servirão para ele comprar o material para construir mais três cômodos em sua casa, que fica no Beco Seis, no Bairro da Penha, em Vitória, onde mora com sua esposa e uma filha.
A família pretende mudar para o andar de cima da casa e transformar o pavimento de baixo em quitinetes para alugar, com isso eles pretendem aumenta a renda. “Espero com o aluguel aumentar a nossa renda e assim melhorar a qualidade de vida da minha família”.
Na opinião de Manuel, o Banco Bem só traz benefícios para a comunidade “O banco é muito importante para nossa região por causa da moeda social, a moeda Bem, que faz com que os moradores daqui comprem aqui mesmo as mercadorias que vão consumir. Além disso, os juros dos empréstimos são simbólicos”, explicou.
Manuel irá pagar o empréstimo de R$ 3 mil reais em 11 parcelas de R$ 296 reais. E, assim que a obra estiver adiantada, ele pegará mais R$ 2 mil reais, já que seu crédito foi aprovado em R$ 5 mil reais.
Crédito produtivo
Dona de um salão de beleza, Luciene Gomes da Silva pegou R$ 3 mil reais no Banco Bem, liberados através do crédito produtivo, para construir seu comércio, do lado de sua casa, na Rua Victor Finamore, no Bairro da Penha, Vitória.
Há três meses, Luciene abriu o salão, em Maruípe, também em Vitória, mas para sair do aluguel, que era de R$ 400 reais, ela decidiu pegar o empréstimo no Banco e construir o salão anexo a sua casa. “Com o salão aqui em casa, não vou pagar aluguel, vou economizar tempo de ir e vir, terei mais conforto em trabalhar do lado de casa e, além disso, poderei cuidar melhor da minha filha e de meu esposo”, disse.
Para Luciene, em uma financeira ou banco do mercado, ela pagaria juros maiores pelo empréstimo. Já no Banco Bem a cabeleireira pagará apenas 0,5% ao mês.
“Eu não teria condições de pegar empréstimo num outro lugar, além da burocracia os juros são altos. Eu só vou pagar 0,5% ao mês. Uma pechincha. Se não fosse o Banco Bem, eu continuaria no aluguel”, contou.
Luciene vai pagar os R$ 3 mil reais, em oito parcelas mensais de R$ 464,44 reais.
“Agora é só alegria. Vou me dedicar para deixar as clientes satisfeitas com meus serviços”, concluiu entusiasmada Luciene.
A comerciante não perdeu tempo, e convidou a jornalista que vos escreve a ir à inauguração de seu salão, daqui a aproximadamente 20 dias. Nós estaremos lá, com certeza, para prestigiar Luciane, e, claro, dar um trato no visual.
Crédito de consumo
Pela segunda vez Maria José Barreto, moradora da Escadaria João Rosa Neto, em Jaburu, Vitória, passou por uma situação de emergência, ao receber das mãos do médico da filha de dois anos, uma receita de medicamentos, que teriam de ser comprados para remediar o problema de alergia da pequena Anna Klara.
Como os R$ 100 reais de remédios não estavam previstos no orçamento da família, Maria José foi ao Banco Bem, pegou 100 Bens – moeda social do Banco Bem -, e correu a uma farmácia em Consolação, Vitória, cadastrada no Banco Bem, para comprar os três medicamentos.
“Não tenho como prever que minha filha terá uma crise alérgica. Com a mudança de temperatura, a alergia dela piora, aí vem a necessidade de comprar mais medicamentos, que são caros. Assim tenho que pegar empréstimo no banco”, ressaltou.
Maria José mostrou-se satisfeita por existir o banco comunitário do Território do Bem, o Banco Bem, em sua região.
“Que bom que temos o Banco Bem, para atender as necessidades da minha família e de outras famílias do Território do Bem“, ressaltou.
Forma de pagamento dos empréstimos
Os juros para o crédito de consumo é zero, e o morador paga em duas vezes. Já no crédito habitacional o juros é de 0,75% ao mês, e o pagamento vai de acordo com a análise da renda do morador. No crédito produtivo, os moradores pagam 0,5% ao mês e os pagamentos são feitos também de acordo com a renda do morador.
Segundo a educadora social do Ateliê de Ideias, Raquel de Andrade, 342 pessoas aguardam na fila para concessão dos créditos pelo Banco Bem.
Total de créditos concedidos pelo Banco Bem de outubro de
CRÉDITO | NÚMERO | VALOR |
Emergencial | 3 | R$ 1.108,66 |
Produtivo | 174 | R$ 258.077,48 |
Habitacional | 117 | R$ 275.557,80 |
Consumo | 281 | R$ 18.372,00 |
TOTAL | 575 | R$ 553.115,94 |
Foto: Na foto a Maria José aparece mostrando a tabela de conversão da moeda Bem, e sua filha, Anna Klara, segura uma moeda Bem
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